Dois casos engraçados da psiquiatria extraidos do livro "The mummy at the dinning room" (Jeffrey Kottler e Jon Carlson).
CASO Nº1 - Titia é uma múmia
CASO Nº1 - Titia é uma múmia
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A família de Trina não era muito convencional. Sua cunhada, por exemplo, resolveu apresentar o namorado à família por meio de uma foto em que o rapaz aparecia de calças arriadas, mostrando o membro sexual ereto. Não foi um expediente muito correto para gerar boa impressão, mas, funcionou. Numa familia como essa, faz um pouco mais de sentido que um marido com remorso resolvesse mumificar a esposa morta.
Quando a tia de Trina começou a apresentar uma série de problemas de saúde que não respondiam à medicina tradicional, o marido passou a tratá-la com ervas caseiras e suco de limão. O tratamento acabou se revelando tóxico e matou a pobre mulher. Remoído pelo remorso, o tio decidiu mumifica-lá com ajuda de um amigo dentista.Durante sete anos a tia mumificada sentou-se á mesa de refeições da familia e dormiu na cama ao lado do marido.
RESULTADO DO CASO: Quem realmente conseguiu solucionar o problema foi a polícia, que descobriu o paradeiro da tia. O psiquiatra Jon Carlson nunca mais ouviu falar do paciente e não se importou em confessar que isso o deixou chateado. "às vezes as pessoas nos deixam antes que desejássemos ser deixados".Já do tio da moça não faltaram notícias : depois de enterrar a esposa, ele passou nos testes psicológicos do Estado e manteve a guarda dos filhos. Algum tempo depois surpreendeu a todos novamente e assumiu seu relacionamento com o dentista embalsamador.
CASO Nº 2 - O Exterminador do futuro
Um garoto de 19 anos de nome , Jason, estava sendo treinado por sua comunidade religiosa para atuar como missionário no Terceiro Mundo. O programa preparatório era marcado por muita pressão e, quando ele se viu forçado a aprender uma lingua estrangeira em em oito semanas, surtou e começou a ter delírios.
Ficou paranóico. Foi internado numa clinica, da qual insistia em fugir." Meu nome é Terminator. Minha missão é libertar John Connor", disse ao se apresentar ao psiquiatra Scott Miller, seu médico. A primeira tarefa do terapeuta foi convencer Jason de que ele não era o Exterminador do futuro. A solução foi engenhosa. Depois algumas visitas ao rapaz, Scott Miller surpreendeu-o."Eu sei quem você é . Seu nome é Arnold ...Arnold Schwarzenegger", A frase apanhou o garoto de surpresa. "Como você sabe quem eu sou?"O psiquiatra, sem se intimidar, continuou na ofensiva."Como você prefere ser chamado?"Arnold", respondeu Jason.
Arnold, você é realmente um ator, mas precisa de um papel que o desafie", argumentou o psiquiatra de forma persuasiva. Jason se encheu de orgulhou. "Eu sei disso. O problema é que os picaretas de hollywood sempre me dão o mesmo tipo de papel."Bem eu tenho um papel mais dificil para você", continuou o doutor."É o papel de um paciente de uma Clinica Psiquiatrica. Você vai ter de participar das atividades com outros pacientes e falar dos seus problemas. E o mais importante: nada de tentar escapar".
RESULTADO DO CASO: Aos poucos com auxilio de medicação pesada, Arnold, o ator, voltou a ser Jason, o quase missionário. Com a supervisão de Scott Miller, retornou ao convivio na comunidade. Os religiosos no entanto, temendo um novo surto psicótico, aposentaram o rapaz.
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